Vida ociosa
Editado em livro em 1920, Vida ociosa, de Godofredo Rangel, teve uma versão anterior, ligeiramente diversa, publicada na Revista do Brasil entre maio de 1917 e janeiro de 1918. Esta carta, escrita depois da leitura do capítulo final, mostra o entusiasmo de Lobato pela obra.
Fazenda [São Paulo],[1] 6 de julho de 1917
Rangel,
Acabo de ler o último capítulo de Vida ociosa. Se algum tranca me disser que não és o sucessor de Machado de Assis, leva bofetada nas ventas. Ninguém é juiz em matéria própria. Teu juízo sobre a Vida é suspeito, não tem valor legal nenhum. Os outros é que têm de dizer, como eu, […]