Em 2013, a exposição “Amilcar de Castro: repetição e síntese”, realizada no Centro Cultural Banco do Brasil de Belo Horizonte, apresentou um panorama da produção do artista mineiro, reunindo obras de várias áreas em que ele atuou. Na ocasião, Rodrigo Moura, então um dos curadores do Instituto Inhotim e ex-aluno de Amilcar na Escola Guignard, também em Belo Horizonte, escreveu esta carta ao escultor, que morreu em 2002.

Belo Horizonte, 14 de dezembro de 2013

Amilcar,

Finalmente fui ver tua exposição na Praça da Liberdade. Como deve ter lhe contado o Affonso Ávila, aquilo virou uma procissão de centros culturais, um corredor ou algo assim. Naquele de um banco, fizeram agora uma mostra com as tuas coisas. Eu confesso que custei para encontrar as salas todas, mas quando […]