Quem vê a euforia e o colorido no Sambódromo, no Rio de Janeiro, nas noites de desfile das escolas de samba, talvez não imagine as tensões inerentes à sua concepção, como conta, nesta carta, José Carlos Sussekind, engenheiro calculista da obra, a seu amigo e arquiteto Oscar Niemeyer.
Petrópolis, 25 de março de 2001
Oscar,
Estava eu relembrando um almoço agradável desta semana com Brizola e outros amigos e eis que, pouco depois, entra no meu fax sua nova carta, a ele se referindo como exemplo de coragem e reserva de resistência nacional.
Parece que foi ontem – e, na verdade, quase vinte anos já se passaram – quando, […]