Drummond teve uma única filha, Maria Julieta Drummond de Andrade, que, em 1949, se casou com o advogado portenho Manuel Graña Etcheverry, chamado de Manolo, e foi morar em Buenos Aires, onde deu à luz três filhos: Carlos Manuel, Luís Maurício e Pedro Augusto Graña Drummond.

Rio de Janeiro, 9 [de] janeiro [de] 1950

Juju flor,

Sua carta do dia 4 foi a alegria de ontem, e muito nos enterneceu, sobretudo pelo relato circunstanciado da viagem a Deán Funes,[1] com aqueles esquecimentos que tanto atrapalharam você e que serviram para confirmar aquilo que nós já sabíamos, a saber, que Manolo é uma grande figura. Por aqui, a […]

Admirador de Olímpio de Souza Andrade, Drummond lhe escreve este bilhete em agradecimento a livros que recebera.

Rio [de Janeiro], 31 [de] agosto [de] 1975

Meu caro, grande e modesto Olímpio de Souza Andrade,

Nem sei o que mais agradecer a você – se a dádiva das edições de Contrastes e confrontos[1] ou as palavras que a acompanharam. Restaria ain­da por agradecer esse serviço que você presta à memória de Euclides da Cunha, e que importa em dívida […]

Contemporâneo de Lygia Fagundes Telles e 21 anos mais velho que ela, Drummond pôde acompanhar a trajetória de uma das maiores contistas da literatura brasileira e tecer considerações sobre a obra da amiga. É o que faz nesta carta em que comenta os contos de O jardim selvagem, publicado no ano anterior.

Rio de Janeiro, 28 [de] janeiro [de] 1966

Lygia querida,

Sabe que ganhei de Natal uma gravata bacaníssima, cuja está no armário esperando para ser usada numa reunião à altura? E que me de­ram também um pratinho conimbrense muito do gracioso, para guardar pe­quenas coisas importantes do equipamento de um senhor supostamente ele­gante? E que além desses dois mimos me regalaram com um […]

Esta é a carta-resposta de Drummond ao pretendente de sua única filha, Maria Julieta. Ela se casaria com Manuel Etcheverry, chamado de Manolo, nesse mesmo ano de 1949, e com ele teria três filhos: Carlos Manuel, Luís Maurício e Pedro Augusto Graña Drummond.

Rio de Janeiro, 3 de outubro de 1949

A Manuel Graña Etcheverry,

Meu amigo – não estranhe que o chame assim, dado o vínculo afetivo que se estabeleceu entre nós, sem sequer nos conhecermos –, aqui tenho sua carta de 24 de setembro, que minha mulher e eu lemos com o mais justificado interesse. Embora não dissesse nada de substancialmente novo sobre o […]

Admirador do euclidiano e amigo, Drummond lhe escreve este bilhete em agradecimento a três livros que recebera, possivelmente os três lançados no ano anterior: Antologia da obra de Euclides da Cunha, Canudos e inéditos e Obra completa de Euclides da Cunha, para as quais Olímpio de Souza Andrade fez estudos, introdução geral e cronologia, comentários e vocabulário ou apresentações finais.

Rio de Janeiro, 31 de março de 1967

Prezado Olímpio de Souza Andrade,

Senti-me muito honrado por ter recebido de você essa prova de estima e de fraternidade intelectual, que é o oferecimento de seus três volumes consagrados a Euclides da Cunha. Conhecedor, há muito, de sua devoção euclidiana, que não é culto emocional, mas esforço de pesquisa, análise e divulgação da obra, […]