É mais do que conhecida a solteirice em que viveu Mario Quintana ao longo de toda a sua vida. Também não é novidade que ele não teve filhos e trocou o aconchego de uma casa ou apartamento pelos quartos de hotel nos quais viveu até sua morte, em 1994. O que se reproduz aqui é uma carta que lhe foi enviada pelas taquígrafas da Câmara Municipal de Porto Alegre em 30 de julho de 1981. O documento, que integra seu acervo sob a guarda do Instituto Moreira Salles, confirma a máxima com a qual o poeta justificava o fato de nunca ter se casado: “Sempre preferi deixar dezenas de mulheres esperançosas, do que uma só desiludida!”.